O Sporting goleou o Paços por 5-1 no passado Domingo, sendo que PB conseguiu transformar um jogo sem interesse numa injecção de moral em todas as tropas, ao novamente escalar a equipa num 4-4-2 clássico, que trouxe o espectáculo de volta para Alvalade.
Neste espectáculo, é certo, registaram-se algumas excepções, sendo a primeira de todas o público: Muito pouca gente para tantos golos, numa noite chuvosa e nada convidativa a sair do sofá. Ainda assim, os ultras presentes foram presenteados com uma chuva de golos e de boas exibições, salvo algumas excepções, como foi o caso de Ronny (mais uma hipótese desaproveitada, com consequências no golo sofrido) e Romagnoli (crê-se que esta tenha sido a derradeira oportunidade atribuida a Pipi, que continua lento, sem chama, e a esconder-se em campo, sendo a saída no final da época o cenário mais provável para um jogador que, a bem da verdade, nunca se conseguiu impor de leão ao peito).
Destaque pela positiva para Adrien, que esteve bem, para Bruno Pereirinha (que fenomenal 2ª parte, excelente a forma como pautou o jogo da equipa, subiu pelo corredor e assistiu dois dos cinco golos do Sporting - este miúdo TEM DE SER TITULAR SEMPRE, ao lado de Moutinho, Izmailov e Rochemback, porque se Miguel Veloso quiser ter lugar nesta equipa só poderá ser a defesa-esquerdo).
Bem esteve também Marat Izmailov (velocidade, explosão e um GOLÃO para mais tarde recordar-só pelo golo já valeu a pena ir a Alvalade debaixo de chuva), Simon Vukcevic (umas vezes egoísta, outras genial, mas mais uma vez determinante e, a meu ver, o parceiro ideal de ataque do Levezinho) e, claro está, Liédson (hat-trick, ultrapassagem a Yazalde como melhor marcador estrangeiro de sempre da história do Sporting, e pela primeira vez Capitão de Equipa, mesmo com Caneira em campo).
Já se começa a tornar repetitivo, tantas são as vezes que se enalteçe Liédson neste blog, mas a verdade é que este foi o prémio justo e merecido a um jogador que, cada vez mais, é o símbolo do futebol Leonino: raça, querer, vontade e disponibilidade.
A tudo isso associamos o felino instinto de baliza e temos Liédson, há uns anos caixa de supermercado, hoje símbolo vivo da mística leonina, na peugada de nomes como Iordanov, Manuel Fernandes ou Ricardo Sá Pinto.
Sou obrigado a considerar que Liédson mereceria algo mais na sua carreira de profissional, como um contrato com um Milão, um Barcelona ou um Real Madrid, mas também sou obrigado a reconhecer que Liédson de verde-e-branco até ao final da carreira é, neste momento, mais do que um sonho.
É uma obrigatoriedade da SAD e dos adeptos do SCP, que a cada jogo que passa mais se deslumbram com a qualidade deste jogador que já há muito conquistou Alvalade.
Não se iludam, Liédson não é só a materialização do trabalho de equipa do Sporting, Liédson hoje é meia equipa do Sporting. Que nunca nos falte!
Agora vem o sorteio para as meias finais, com uma certeza:
Jogamos em casa e evitamos os lampiões, podendo-nos calhar ou a tripeirada, ou o guimarães.
Aguardaremos serenamente o sorteio, com a certeza de que o jogo do Paços provou que estamos bem, que temos uma boa equipa, que temos um excelente conjunto de jogadores, que estamos unidos à volta das causas ainda em disputa e que tudo faremos para conquistar tudo o que ainda aí está para ser ganho.
SPORTING SEMPRE!!
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